Como Instagram gera 'boom' de clientes em salões de beleza da periferia
Por Tamires Rodrigues | Edição de Ronaldo Matos
Uma simples postagem no Instagram gerou agendamentos de novos clientes em questão de horas. "Se eu faço duas ou três postagens agora de manhã, à tarde eu já tenho agendamento", conta Lucas Dolabela, sócio-fundador da Esmalteria Maria Fubica, um empreendimento localizado no Capão Redondo, zona sul de São Paulo.
"O que a gente faz é tão natural e verdadeiro que parece que foi produzido", diz o empreendedor. "Mas se eu tivesse de fazer o processo todo, de tirar foto ou fazer uma arte no computador, só postaria no final do dia. E só teria cliente no outro dia."
Com apenas um ano e quatro meses de negócio, ele já conseguiu quatro novos sócio-investidores e está em processo de negociação para abrir duas novas franquias na região. Para ele, as redes sociais são fundamentais para os negócios de estética.
Do outro lado da zonal sul, no centro do Grajaú, está o Salão Espaço Boom Box, empreendimento que valoriza a estética negra e periférica. Ali, quatro colaboradores trabalham com o celular a postos para registrar no Instagram aquele momento de finalização de penteados ou cortes afros.
"Você tem a chance de chegar a certos lugares mais rápido, por meio do celular e a internet. Ainda mais fazendo trança, que não é todo mundo que faz", diz Diogo Emanuel, administrador do negócio.
Ele credita ao Instagram parte do sucesso do salão e do crescimento diversificado de clientes. Houve até convites para produção estética e a participação em eventos da cultura negra, como o Graja Minas, Quebra Mundo e Graja Groove.
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